PUBLICAÇÕES
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A INFLUÊNCIA DOS FATORES HUMANOS NA RESISTÊNCIA A INICIATIVAS DE MELHORIA DE PROCESSOS DE SOFTWARE
- Implementum
Ao implantar melhorias em seus processos de software as organizações costumam deparar-se com dificuldades não técnicas relacionadas aos fatores humanos como, por exemplo, a resistência de membros de equipes por considerarem que a implantação de iniciativas de melhoria éuma mudança significativa na organização. Levando-se em conta que processos dependem de pessoas e que estas precisam estar motivadas para melhorá-los, as organizações precisam estar atentas à resistência a mudança quando decidem implementar um programa de melhoria em seus processos de software. Uma pessoa obstrutiva pode comprometer o sucesso de um projeto de melhoria de processos. Da mesma forma, a resistência a mudança também pode afetar a manutenção da melhoria implantada. Mas como é possível lidar e tratar desse aspecto inerente ao ser humano que é a resistência a mudança? É necessário entender como e porque ela acontece, seus efeitos para a organização e equipes de desenvolvimento, além de planejar ações para mitigar sua ocorrência.
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Metodologia para Implantação de Melhorias em Processos
- Implementum
Muitas organizações ao final de um Programa de Melhorias de processos não tem claro os benefícios que foram alcançados e se o retorno do investimento foi positivo. Os resultados obtidos vão além do fato da organização conseguir atingir um nível de maturidade em uma avaliação oficial e estão relacionados ao esforço de melhoria ter conseguido resolver, pelo menos em parte, os problemas críticos da organização. O desconhecimento e, algumas vezes, até mesmo a frustração se dá quando o Programa de Melhorias é iniciado sem um levantamento claro dos problemas críticos da organização. Este relatório descreve uma metodologia para implantação de Programas de Melhorias em processos que parte da identificação das questões críticas para a organização, isto é, de seus principais problemas e dos benefícios que ela espera alcançar com a melhoria de processos. A implementação das melhorias é orientada para resolver estes problemas e atingir os benefícios, o que pode envolver uma abordagem com múltiplos modelos.
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O Nível G do MPS-Software
Ana Regina RochaImplementum Consultoria em Tecnologia da Informação
A maior preocupação de uma empresa é, e deve ser, atender às necessidades do negócio e de seus clientes. Para empresas de software atender às necessidades de negócio e de seus clientes implica em garantir o desenvolvimento de produtos de qualidade. E desenvolver produtos de qualidade depende, em grande parte, do processo de software utilizado em seu desenvolvimento. O modelo MPS-SW:2023 é um conjunto de melhores práticas de Engenharia de Software. Indica o que deve ser feito sem impor como deve ser feito. É, portanto, compatível com qualquer abordagem de desenvolvimento, tipo de produto e tamanho de empresa. Neste documento descrevemos o nível G do modelo MPS-SW:2023 e fazemos algumas observações sobre o que deve ser considerado na implementação de cada resultado esperado.
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QPS – Modelo de Referência para Avaliação de Produtos de Software
A qualidade de um produto de software disponível no mercado deve ser vista de forma ampla, levando-se em consideração quatro dimensões: (i) dimensão organizacional; (ii) dimensão de engenharia de software; (iii) dimensão de serviço e (iv) dimensão de qualidade do produto. Existem, atualmente, normas e modelos para a definição e avaliação de processos de Engenharia de Software, tais como: a Norma Internacional ISO/IEC 12207 (que define os processos do ciclo de vida de software); a Norma Internacional ISO/IEC 33000 (que define níveis de capacidade e forma de avaliá-los); o modelo internacional CMMI-DEV (que define processos de software, níveis de maturidade, níveis de capacidade e forma de avaliá-los); e, o modelo nacional MR-MPS-SW (que define processos de software, níveis de maturidade e forma de avaliá-los). Existem, também, normas e modelos para avaliação de processos de serviços, tais como: a Norma Internacional ISO/IEC 20000 (que define processos de serviços); o modelo internacional CMMI-SVC (que define processos de serviços, níveis de maturidade, níveis e capacidade e forma de avaliá-los); e, o modelo nacional MR-MPS-SV (que define processos de serviços, níveis de maturidade, níveis de capacidade e forma de avaliá-los). No que se refere à dimensão de qualidade do produto, existe a série de normas internacionais ISO/IEC 25000. Não existe nenhum modelo que avalie produtos de software, considerando as quatro dimensões acima, de uma forma ampla e holística, levando as organizações a lançar mão de diferentes frentes de trabalho, iniciativas e investimentos para garantir a avaliação de sua diversidade procedimental e organizacional. O Modelo de Referência para Avaliação de Produtos de Software tem o objetivo de suprir esta carência.
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Qualidade nos Processos de Software
Ana Regina RochaImplementum Consultoria em Tecnologia da Informação
Existem vários modelos e normas internacionais cujo objetivo é apoiar a melhoria de processos nas organizações. Especificamente para melhoria de processos de software destaca-se a norma internacional ISO/IEC/IEEE 12207:2017 que define um framework para processos de ciclo de vida de processos de software. Como norma internacional de processos de ciclo de vida esta norma influencia a definição de Modelos de Referência de Processos que pretendem ser usados para fins de avaliação de processos de software. Entre estes modelos destacamos o modelo MR-MPS-SW, por seu amplo uso do Brasil e o modelo CMMI (visão de desenvolvimento) usado internacionalmente.